BANCO DE JARDIMO banco do jardim recebia nossos assentos. entre tantas plantas, mata em volta seguia nosso olhar, desatento. E todo o resto, Outras pernas, outros corpos outros sorrisos, outros gestos, e nossos assentos, ali, colados no banco todo pintado. Entre um olhar e outro, devaneio de pensamento, que mesmo ali, ia longe, em tantos outros momentos. Roçava-me a mão na perna com intenção boa, de lembrar-me que a pouco teu corpo roçava inteiro, e nos ouvido cantavas a poesia que ressoa. Olhavas novamente, e o olhar matreiro, de modo inteligente dizia que dali a pouco novamente viria, e teu corpo no meu corpo, em breve se encontraria. E no banco de jardim escondido em meio a mata, guardava os pensamentos e a ninguém revelava, o desejo escondido, sem do olhar escapar, a vontade que ficava do quando queriam amar. Valentina Fraga | |
sexta-feira, 6 de junho de 2014
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