quarta-feira, 11 de junho de 2014







O SEQUESTRO

"Você é muito louca!!!"
Essa foi a exclamação de Catarina, ao saber os planos da amiga para encontrar seu homem.
Liz estava alucinada de saudades, mas, os compromissos diários
e todo o tumulto de sua vida não lhe deixavam brechas para maiores fantasias.
Não tinha notícias de seu amado a muitos dias. Sabia onde encontra-lo, mas não se sentia confortável de visita-lo sem anúncio.
Os dias iam passando e cada vez mais a lembrança do último encontro fritava-lhe os miolos.
Noite dessas, todos saíram e Liz, para dar vazão aos seus instintos animais, resolver ver um filme erótico.
A história se passava em um celeiro americano, cheio de fenos, selas, equipamentos de montaria, botas, cintos, chicote e coisas do tipo.
Os protagonistas em muito pouco ou quase nada pareciam-se com Carlos e Liz, mas era bom de ver aqueles corpos dourados, cabelos claros, olhos claros, pele firme, transando no estilo cowboy.
O local, os corpos, as posições, tudo mesmo, aumentava ainda mais o tesão de Liz.
Ocorreu-lhe uma ideia das mais loucas.
Apesar de seu amado viver trancafiado em uma torre quase intransponível, não era difícil vê-lo saindo para almoçar.
O plano era um sequestro relâmpago. Pois é, não haveria escapatória.
Alguns dias passaram e  não deixava de pensar no assunto, e tratou de colocar o plano em prática.
Conhecia um amigo de escola que havia se desviado do mundo dos homens de bem. Disse-lhe que em nome de sua amizade, iria precisar de um serviço especial.
-Hamilton, meu amigo. Estou precisando de você. Tem um cara me devendo um lance e preciso que você dê um jeito de traze-lo a um lugar pra que eu lhe cobre uma dívida.
-Que isso amiga?! Deixe que eu dou a prensa. Ele não perde por esperar.
-De jeito nenhum. O assunto é pessoal e intransferível. Quero eu mesma conversar com ele. Depois eu dou um jeito de solta-lo. Deixa comigo.
-Ok. Manda ver. Qual é o lance?
Liz lhe deu todas as instruções, mostrou foto, horário que saia e todas as informações necessárias.
-Ao mesmo tempo, descolou um local irado, e gastou uma grana pra coloca-lo igualzinho ao filme que tinha visto.
Chegado o dia, Carlos inocentemente saiu para almoçar. Quando estava a uma distância razoável, um carro parou perto dele e como é muito distraído, não deu importância. Desceram dois caras de dentro e, encostando nele, pediu que entrasse no carro.
Carlos foi sempre equilibrado em todas as situações e entendeu que estava sofrendo um sequestro relâmpago e que o máximo que poderiam fazer era limpar sua conta bancária com o permitido para o horário, ficar sem o dinheiro disponível no bolso e o uso de um cartão de crédito com limite baixo. Não era homem de altos gastos.
Tratou de ficar quieto e esperou que os bandidos tomassem a iniciativa.
Há certa altura, começou a ficar incomodado, pois, sentia que o carro andava e não chegavam a lugar algum.
-Onde estamos indo? Perguntou.
-Amigo, só estamos levando você a um lugar solicitado, e não sabemos de nada.
Ele estranhou a resposta polida e a falta de agressividade, peculiar nesses casos.
Começou a sentir um cheiro de mato. Pediu a Deus que não lhe fizessem nada de ruim, e sem entender quem poderia querer seu mal só teve que manter a calma e ter paciência.
Ele estava vendado, o que lhe incomodava bastante.
- Chegamos, é aqui.
-Chegamos onde?
-Onde pediram pra te trazer.
Tudo era silêncio um silêncio horrível.
Abriram a porta, lhe colocaram para dentro de um local fechado e foram embora.
-Ele perguntava. Quem está aí?
Nenhuma voz.
-Escutava passos bem próximos.
Não havia o que identificar. Passou a perceber com outros sentidos. Sentiu um cheiro, e não era doce. Alguma coisa amadeirada, um galpão.
-Por favor, me diga o que estou fazendo aqui.
Sentiu um corpo rodear o seu, e começou a sentir um cheiro gostoso, um cheiro que já havia sentido.
Logo, Liz inquieta, abaixou e beijou-lhe a nuca.
-O que é isso?
E uma voz bem baixinha falou.
-O que é isso não meu amor, quem é essa?
Ôpa, ele também conhecia a voz.
De repente ele falou:
LIZ! Eu não acredito!!!
Ela sorriu, de prazer... Seu cheiro, e a pressão do seu beijo, estavam tão gravados dentro dele, que ao senti-los, ele foi capaz de identificar.
-Liz, eu estou muito chateado. Você me deixou estressado demais!
-Eu sei meu amor, mas essa era a única forma de te ver. Você não escreveu mais, não deu mais sinal, e eu estava com muito desejo de você. Eu seria capaz de muito mais, pra ter um pouquinho de você.
-Mas não precisava disso, você poderia me procurar lá.
-Você sabe, que eu só vou, quando você me chama, então resolvi te tirar de lá.
Depois disso, Liz começou a alisar Carlos, e roçar no corpo dele...
Ele percebeu que ela estava nua, ou quase isso.
Ela tirou-lhe a venda. Ele ficou louco com o que viu.
Ela estava com uma lingerie de couro, e botas até os joelhos. Trazia na mão um chicote, e o ambiente estava todo cheio de feno e selas.
Era tudo uma louca fantasia.
Ela foi se encostando nele, sentou em seu colo de costa e foi roçando a bunda nele e depois virou e ficou roçando os seios em seu rosto e ele foi ficando excitado.
Ele ainda estava amarrado com os braços para trás e ela aproveitou para abrir o zíper e tirou-lhe o membro para fora, e já estava duro.
Ela não se conteve e ajoelhou de quatro e abocanhou o membro, fazendo Carlos subir pelas paredes. Aquilo lhe deixava louco e ela sabia bem.
Depois o beijou profundamente e perguntou se ela o soltasse, o que ele iria fazer. e ele falou.
-Eu quero fugir, pra dentro de você.
E ela o desamarrou.
Ele voou pra cima de Liz com tudo. Jogo-a sobre o feno e foi beijando seu corpo inteiro, lambendo cada pedaço, chupou-lhe o sexo de maneira doce e depois bem forte, tirando-a do eixo.
Ele disse que queria possui-la por trás e ela ficou de quatro, e Carlos deu estocadas firmes, como um garanhão tomando posse de sua potranca.
Liz não fez por menos. Virou-se rápido e jogou Carlos no feno e chupou-lhe o membro até ficar enorme, grosso, e logo sentou-se sobre ele, enterrando todo dentro de sua boceta molhada, que já estava preparada desde cedo.
Valentina cavalgou deliciosamente sobre aquele membro que ela adorava, beijando seu homem gostoso.
Enquanto isso gritava:
- Você é uma delícia, meu amor. Me ama assim, bem gostoso, assim... isso...
Eu não quero mais ninguém, só quero você.
- Então minha gostosa, deixa eu te amar bem forte pra você sentir te possuindo toda.
- É só isso que eu quero, o tempo todo, você dentro de mim, seus beijos deliciosos, vai meu amor, me dá tudo que você tem de bem gostoso, isso, bem quente.
E eles gozaram juntos, com Liz cavalgando na pica grossa de Carlos.
Depois disso descansaram um pouco, e ele ligou para a empresa, avisando que teria de resolver um problema e não voltaria mais.
Novamente depois de algum tempo de recuperação, Liz começou a alisar Carlos e ele ficou duro novamente então ela pediu que gozasse em sua boca, e tudo aconteceu de maneira deliciosa.
Ela adora chupar aquele membro gosto e ela adorava ser chupado por aquela boca gostosa que o engolia inteiro.
Enquanto isso, ele enfiava os dedos nela, buscando seu prazer, e o fazia com eficiência.
-Liz, lambia-lhe o falo e passava a língua em volta da cabeça, grande e vermelha que pulsava em sua boca.
Até que os dois chegaram juntos ao gozo, a assim fizeram mais duas vezes, até que exaustos, descansaram.
Liz resolveu dar liberdade ao cativo, desde que prometesse não demorar tanto tempo para vê-la novamente.
- Não demore pra me procurar. Eu sou capaz de qualquer coisa por você, meu amor.
- Tá bom minha linda, eu obedeço.
E assim voltaram à cidade que estava mais próxima do que imaginavam. E aquele lugar ainda seria cena de muitas estrepolias daqueles dois.

Valentina Fraga


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